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domingo, 22 de novembro de 2015

VINTE E DOIS ANOS DE UFC

Esse ano o UFC completou 22 anos, dia 12 de novembro.
Tudo começou quando Rorion Gracie que havia montado um tatame em sua garagem e passou a chamar lutadores de qualquer outra arte marcial para desafios, continuaram acontecendo depois que ele abriu sua academia em Toronto.
Após ouvir de um de seus alunos que o mundo precisava assistir ao que acontecia naquele espaço, Rorion passou a imaginar um evento para a televisão. A ideia era um formato em que todas as artes marciais pudessem mostrar sua eficiência de forma irrestrita. Não teria limite de regras, que pudesse favorecer um ou outro estilo de luta. A única restrição de Rorion, era não poder morder nem enfiar o dedo no olho. O Ultimate Fighting Champioship, nasceu como um torneio com representantes de oito modalidades diferentes enfrentando-se.
Seu irmão, Royce Gracie, contou que muitos acharam que Rorion era maluco por querer colocar uma luta de vale-tudo ao vivo na tv, em um país como os EUA, onde brigar na rua da cadeia. Depois de consultarem o seu pai (Hélio Gracie), Rorion chamou Royce para participar do primeiro torneio do Ultimate onde ele foi campeão dos UFCs 1, 2 e 4.
O evento na época custou US$ 250 mil a Rorion e o resultado foi surpreendente. A meta era vender no primeiro evento 40 mil pay-per-views, eles venderam 85 mil. No segundo UFC, subiu para 120 mil e na quarta edição foram vendidos 180 mil pay-per-views.
Porém, depois do UFC 4, Rorion
decidiu sair porque queriam estipular tempo mas ele não concordava. Para Rorion, o cara sabendo que tinha 5 minutos no round, amarraria a luta se tivesse em situação favorável. Ele disse não se arrepender disso, porque a questão não era dinheiro e o principal já tinha conseguido mostrar que o jiu-jitsu era a arte marcial mais completa. Em 1995, Rorion pediu para sair e Bob Meyrowitz assumiu as rédeas do UFC. 
No ano seguinte, o senador americano John McCain, comparou o evento a uma "rinha de galos humanos" e quase conseguiu acabar com o esporte nos EUA. Após isso, trinta e seis estados americanos proibiram a luta, e o evento decidiu mudar a imagem de vale-tudo e começou a adotar algumas regras. Ainda em 1996, o UFC 9, proibiu bater de mão fechada no adversário caído. No UFC 12, em fevereiro de 1997, foram criadas novas categorias de peso. E no UFC 14, houve a obrigatoriedade de usar luvas.

Mudanças

Muitas regras foram implementadas para o UFC deixar de ser comparado a rinha de galos. Foi adotado no UFC 21, os rounds de cinco minutos e ficou estabelecido que as lutas por cinturão teriam cinco rounds. Em 2000, foram criadas as Regras Unificadas de Conduta do MMA e o esporte já não era mais chamado de vale-tudo. Por isso, em setembro Nova Jersey passou a permitir que os promotores fizessem eventos de MMA no estado. Aos poucos, outros estados passaram a permitir o esporte. 
No final de 2000, Dana White descobriu em uma conversa com o dono do UFC Bob Meyrowitz, que o UFC enfrentava problemas. Ele então, ligou para Frank e Lorenzo seus amigos ( Fertittto bilionários donos de cassino) e falou a eles a ideia de comprar o UFC. No dia seguinte os três compraram o evento por 2 milhões. A primeira conquistar do trio era conseguir que o UFC fosse liberado pela Comissão Atlética de Nevada, o que significava que o evento poderia acontecer em Las Vegas, na capital mundial da luta.
Mesmo investindo 50 milhões de dólares no Ultimate, eles perceberam que continuavam tomando prejuízo atrás de prejuízo. Até que a grana começou a entrar, a Zuffa, empresa criada por Dana e os Fertitta passou a investir muito nos eventos ao vivo. Noites de lutas grandiosas foram realizadas, o UFC começou a arrecadar dinheiro com a venda de ingressos de DVDs gravados durante os combates. Para educar as pessoas a respeitar o esporte, a empresa contratou lobistas para atuar nas comissões atléticas dos estados americanos, mostrando que aquilo era um esporte de combate, como o boxe.
Rodrigo Minotauro, na época astro no Pride, disse que muito da virada do UFC veio da luta do Randy Couture, Chuck Liddel e Tito Ortiz. Por isso, podemos dizer que os atletas que conquistaram o estrelato ajudaram no sucesso dos eventos

O Sucesso

No ano de 2003, além da grana não estar entrando como a Zuffa previa, o crescimento do Pride também preocupava o UFC. No Pride, as lutas eram empolgantes e grandes nomes, como Wanderley Silva, Rodrigo Minotauro entre outros, queriam estar nele. As bolsas do Pride também faziam a diferença, já que eram melhores que as do UFC.
Foi então que em 2005, Dana e os Fertitta tiveram a grande ideia de suas vidas. Criaram o The Ultimate Fighter, para mostrar aos americanos a vida e a rotina de treino dos lutadores. No começo, nenhuma emissora queria colocar o programa no ar e a Zuffa teve que pagar uma bolada para comprar o horário na SpikeTv.
O dinheiro começou a aumentar para a Zuffa e os eventos ficaram cada vez mais lotados. As vendas de pay-per-view cresceram e os melhores lutadores de MMA queriam ir para o UFC. Em 2007, o UFC comprou o Pride, que estava envolvido em denúncias de ligações com a máfia japonesa, para depois acabar com o evento.

A empresa começou a fechar grandes patrocínios para os eventos, grandes nomes do esporte como Anderson Silva e George St-Pierre se firmam e o UFC passa a ser o sonho de todos os atletas de MMA.

No ano de 2010, o UFC fundiu-se com o WEC, que concentrava lutas com atletas de pesos mais leves. Os lutadores e campeões, como José Aldo vão para o Ultimate. No ano seguinte, a empresa comprou o Strikeforce e mais tarde em 2013, o evento acabou e seus atletas também migraram para o UFC.
O evento estendeu-se a outros países, e no Brasil em 2011, voltou a acontecer depois de 13 anos. Nos EUA,  Dana White fechou contratos bilionários com a Fox e FX. Aqui no Brasil, a Globo adquiriu os direitos de transmissão na Tv aberta e passou a exibir o TUF. Na China, o evento também chegou e o país começou a transmitir a pouco tempo o TUF.
Em 2013, Dana White se convence por causa de Ronda Rousey, que MMA também é coisa de mulher. Ele incorporou a categoria peso galo feminino ao UFC e Ronda virou a primeira campeã da história da organização. Em dezembro, o UFC abriu uma nova categoria para as mulheres, a de peso palha. O evento adquiriu contratos de 11 lutadores da liga feminina Invicta FC e deu início ao torneio com a vigésima temporada do TUF, composta só por mulheres.
Bom, muita coisa já aconteceu de 2013 pra cá, inclusive muitos atletas que estavam no topo naquele ano hoje em dia não são mais os mesmos. Mas uma coisa boa aconteceu, o preconceito que as pessoas tinham está diminuindo e o MMA vem ganhando mais fãs de toda a parte do mundo.


Juliano Macario no MMA

Juliano também teve uma carreira no MMA, começou aos 17 anos e com 18 anos fez a sua primeira luta. Hoje ele tem 30 anos e se dedica exclusivamente ao jiu-jitsu mas com pretensões de voltar a lutar. Em seu cartel ele tem 6 lutas, 5 vitórias e 1 derrota. A seguir, algumas lutas de MMA de Juliano Macario e se quiserem conhecer mais sobre o trabalho desse atleta, é só colocar no youtube, Juliano Macario que vocês iram encontrar vídeo dele de MMA e Jiu-Jitsu.




















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